Aquisições

Obras que vieram reforçar o acervo já existente (algumas das obras, com edições anteriores, já existem na biblioteca).

A Pérola, de John Steinbeck - Livros do Brasil




Baseada num conto popular mexicano, A Pérola constitui uma inesquecível parábola poética sobre as grandezas e as misérias do mundo tão contraditório em que vivemos. É, assim, a história comovente de uma pérola enorme, de como foi descoberta e de como se perdeu… levando com ela os sonhos bons e maus que representava, mas é também a história de uma família e da solidariedade especial entre uma mulher, um pobre pescador índio e o filho de ambos.







A mão do diabo, de José Rodrigues dos Santos - Gradiva


A crise atingiu Tomás Noronha. Devido às medidas de austeridade, o historiador é despedido da faculdade e tem de se candidatar ao subsídio de desemprego. À porta do centro de emprego, Tomás é interpelado por um velho amigo do liceu perseguido por desconhecidos.
O fugitivo escondeu um DVD escaldante que compromete os responsáveis pela crise, mas para o encontrar Tomás terá de decifrar um criptograma enigmático.
O Tribunal Penal Internacional instaurou um processo aos autores da crise por crimes contra a humanidade. Para que este processo seja bem-sucedido, e apesar da perseguição implacável montada por um bando de assassinos, é imperativo que Tomás decifre o criptograma e localize o DVD com o mais perigoso segredo do mundo.




O Mundo em que vivi, de Ilse Losa - Afrontamento



Numa escrita inexcedivelmente sóbria e transparente, e através de breves episódios, este romance conduz-nos em crescendo de emoção desde a primeira infância rural de uma judia na Alemanha, pelos finais da Primeira Grande Guerra Mundial, até ao avolumar de crises (inflação, desemprego, assassínio de Rathenau, aumento da influência e vitória dos Nazistas) que por fim a obrigam ao exílio mesmo na eminência de um destino trágico num campo de concentração.






A Lua de Joana , de Maria Teresa Maia Gonzalez - Babel


Ao lermos a «Lua de Joana», não podemos deixar de pensar na forma como, muitas vezes, relegamos para segundo plano aquilo que realmente é importante na vida. Este livro alerta-nos para a importância de estarmos atentos a nós e ao outro, e de sermos capazes de, em conjunto, percorrer um caminho que conduza a uma vida plena…







Dentes de Rato, de Agustina Bessa -Luís - Guimarães


Lourença tinha três irmãos. Todos aprendiam a fazer habilidades como cãezinhos, e tocavam guitarra ou dançavam em pontas dos pés. Ela não. Era até um bocado infeliz para aprender, e admirava-se de que lhe quisessem ensinar tantas coisas aborrecidas e que ela tinha de esquecer o mais depressa possível. O que mais gostava de fazer era comer maçãs e deitar-se para dormir. Mas não dormia. Fechava os olhos e acontecia-lhe então uma aventura bonita, e conhecia gente maravilhosa.





Bichos, de Miguel Torga - Leya


Escrito num registo peculiar marcado pelo recurso a um tom coloquial, a uma adjetivação específica e a diversas metáforas muito expressivas sobre uma realidade à qual se encontra intimamente ligado.
As personagens e a ação desta história têm um carácter profundamente humano com um tom dramático e até desesperado.







História em Verso para Meninos Perversos, de Roald Dahl - Leya


Seis histórias que toda a gente conhece, recriadas pelo irreverente e corrosivo humor de Roald Dahl e magnificamente ilustradas por Quentin Blake, numa ótima tradução de Luísa Ducla Soares.

«Pensam vocês que sabem esta história?
Mas a que têm na vossa memória
É só uma versão falsificada,
Rosada, tonta e açucarada
Feita para as crianças inocentes
Não terem medo, Ficarem contentes.»



As visitas do Dr Valdez, de João Paulo Borges Coelho - Leya


Tendo como pano de fundo o final de um império e o nascimento de um país, esta é a história do ocaso de duas velhas senhoras e do crescimento de um rapaz. Fechados numa pequena casa, esforçam-se os três - cada um à sua maneira - por construir uma família fora do tempo e das convenções. Mas são muitos, e fortes, os sinais que entram pelas janelas para dar sabor às suas vidas. Vindos de fora e também de trás, no tempo. Entre um passado denso e um futuro que é uma incógnita, surge um Dr. Valdez tocando à campainha para lhes estruturar os diálogos.





Terra Sonâmbula, de Mia Couto - Leya


Moçambique, década de 1990. Numa terra devastada pela guerra, um menino sem memória é encontrado por um velho errante. Muidinga e Tuahir, ambos marcados por conflitos que não entendem, desprovidos de passado e de esperança. Unidos, fazem de um machimbombo incendiado a sua casa, e de um diário, encontrado junto de um cadáver, a sua demanda. Nas linhas do caderno, Muidinga acredita ter um mapa que o levará de volta à sua mãe. Nessa busca, o insólito par descobre-se, reinventa-se, enfrenta a insanidade e a miséria que grassam em seu redor, e recusa deixar morrer o alento. Tal como a terra que percorrem sem destino, uma terra que nunca dorme, nunca descansa, uma terra sonâmbula.





A Feira dos Assombrados e Outras Histórias verdadeiras e inverosímeis, de José Eduardo Agualusa - Leya


A Feira Dos Assombrados, tem como cenário a velha cidade do Dondo, às margens do Rio Quanza, em Angola, nos últimos dias do século XIX.Tudo começa com a descoberta de um misterioso cadáver: O primeiro corpo que o rio trouxe ainda nos pareceu humano. Tinha as partes todas de que somos compostos, a pele lisa e sem escamas, como a nossa, e os enormes olhos abertos guardavam até um resto de luz e de calor. A partir desta descoberta, o Dondo, lugar inteiramente apartado do mundo, vai mergulha r num estranho pesadelo. Uma alegoria sobre a presente situação política e social de Angola.





Histórias Falsas, de Gonçalo M. Tavares - Leya


"Descia Mercator umas pequenas escadas quando deparou com o filósofo, pobremente vestido, sentado no chão, contra a parede, a comer lentilhas. Arrogante, mais do que era seu costume, cheio de vaidade pela riqueza que ostentava, e pelo estômago farto, disse, para Diógenes: – Se tivesses aprendido a bajular o rei, não precisavas de comer lentilhas. E riu-se depois, troçando da pobreza evidenciada por Diógenes. O filósofo, no entanto, olhou-o ainda com maior arrogância e altivez. Já tivera à sua frente Alexandre, o Grande, quem era este, agora? Um simples homem rico? Diógenes respondeu. À letra: – E tu –disse o filósofo – se tivesses aprendido a comer lentilhas, não precisavas de bajular o rei."





Novas Histórias ao Telefone, de Gianni Rodari, Teorema





























































































































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